Sintomas de câncer de peritônio: sinais de alerta
O câncer peritoneal afeta a membrana que cobre o abdômen. É muito importante reconhecer os sinais de alerta. Isso ajuda a diagnosticar cedo.
Um sinal inicial pode ser o inchaço abdominal. A ascite maligna também é um sintoma. Mudanças sutis no corpo são sinais de alerta.
Perda de peso de mais de 10 quilos pode ser um sinal. A fadiga que não melhora com descanso também é um sintoma.
Dor abdominal e alterações nos hábitos intestinais precisam de atenção médica.
Distensão abdominal pode estar ligada à ascite maligna. Problemas digestivos persistentes ou dificuldade para engolir também são sinais.
Se você notar esses sinais, é importante consultar um médico.
O que é o câncer de peritônio e sua importância
O câncer peritoneal é uma doença grave. Afeta o peritônio, a maior membrana abdominal.
Células cancerígenas crescem na membrana que cobre a cavidade abdominal e órgãos internos.
Função do peritônio no corpo humano
O peritônio protege os órgãos abdominais contra infecções. Ele cobre os músculos abdominais, o assoalho pélvico e os diafragmas.
Isso ajuda no bom funcionamento do sistema digestivo.
Tipos de camadas do peritônio
A membrana abdominal tem duas camadas: a parietal e a visceral. A parietal cobre a parede abdominal. A visceral envolve os órgãos internos.
Essa estrutura ajuda na proteção e suporte.
Como o câncer afeta esta membrana
O câncer de peritônio pode começar na membrana ou se espalhar de outros órgãos. Cerca de 75% das mulheres com câncer de ovário têm metástases peritoneais no diagnóstico.
A doença danifica a membrana abdominal, afetando suas funções vitais.
O diagnóstico precoce é difícil. O câncer peritoneal pode ser assintomático por muito tempo. Os sintomas aparecem quando a doença já está avançada.
Por isso, é crucial estar atento aos sinais e buscar ajuda médica ao menor sinal de alteração na saúde abdominal.
Principais causas e fatores de risco
O câncer de peritônio é um tumor raro. Ele afeta a membrana que cobre o abdômen e órgãos como o útero e a bexiga.
Saber quais são os fatores de risco ajuda na prevenção e na detecção cedo.
Mutações genéticas e histórico familiar
As mutações BRCA1 e BRCA2 aumentam o risco de câncer peritoneal. Mulheres com essas mutações têm mais chance de ter a doença.
Isso é especialmente verdade se já tiveram câncer de ovário.
O histórico familiar de câncer de ovário ou peritoneal também é um risco. Isso significa que se tem parentes com esses cânceres, o risco aumenta.
Exposição ao asbesto
O contato com amianto pode causar mesotelioma peritoneal maligno. Este câncer atinge a camada que reveste o abdômen.
É mais comum em quem trabalhou com amianto.
Outros fatores contribuintes
Idade avançada e uso de terapia hormonal após a menopausa são riscos. A obesidade e histórico de endometriose também aumentam o risco.
Mulheres têm mais chance de ter câncer peritoneal que homens.
A exposição à radiação na região abdominal também pode aumentar o risco. Isso significa que quem recebeu radiação nessa área tem mais chance de ter câncer.
Sintomas de câncer de peritônio
O câncer de peritônio é uma doença rara. Afeta cerca de 4 a 5 pessoas em cada 100 mil. É importante ficar de olho nos sinais para buscar ajuda médica cedo.
Sinais iniciais da doença
Os primeiros sinais do câncer de peritônio podem ser leves. Você pode sentir dor abdominal ou desconforto.
Mudanças no hábito intestinal e saciedade rápida também são possíveis.
Esses sinais são comuns e podem ser confundidos com problemas digestivos.
Manifestações em estágio avançado
À medida que a doença avança, os sintomas pioram. A dor abdominal se torna mais forte e persistente. O abdômen pode ficar maior.
Náuseas, vômitos, perda de apetite e perda de peso também são sinais. Eles mostram que a doença está avançando.
Sintomas específicos da carcinomatose peritoneal
Na carcinomatose peritoneal, a doença está em um estágio avançado. Você pode notar líquido no abdômen, chamado ascite.
Isso faz o abdômen inchar e pode dificultar a respiração.
Fadiga intensa, febre recorrente e anemia também são sinais comuns. Esses sintomas mostram que a doença está muito avançada.
É necessário lembrar que esses sintomas podem ter outras causas. Mas se eles persistirem, é essencial ir ao médico.
Tipos e estágios do câncer peritoneal
O câncer peritoneal se divide em dois tipos: primário e secundário. O mesotelioma peritoneal é o tumor primário.
Ele pode aparecer em outras membranas serosas. Já os tumores secundários são mais comuns, representando 90% dos casos.
O mesotelioma peritoneal maligno tem três subtipos: epitelioide, sarcomatoide e bifásico. Também existem formas borderline, como o mesotelioma peritoneal multicístico e o papilar bem diferenciado.
Os estágios do câncer peritoneal variam de I a IV. O estágio I é o mais inicial e o IV é o mais avançado.
A carcinomatose peritoneal geralmente é diagnosticada em estágios 3 ou 4, devido aos sintomas inespecíficos.
O câncer seroso peritoneal primário está ligado à mutação no gene BRCA1. Já a carcinomatose peritoneal secundária surge de neoplasias malignas em órgãos gastrointestinais e ginecológicos.
Em 75% dos casos de câncer de ovário, há metástases peritoneais no diagnóstico.
O diagnóstico envolve exames de imagem, marcadores tumorais e biópsia. O tratamento inclui cirurgia citorredutora, quimioterapia e, às vezes, radioterapia.
A abordagem varia conforme o estágio do tumor e as condições do paciente.
Métodos de diagnóstico e detecção
Para diagnosticar câncer peritoneal, vários procedimentos são usados. Exames de imagem são cruciais para ver alterações no peritônio.
A tomografia e a ressonância magnética mostram detalhes da cavidade abdominal.
Elas ajudam a encontrar tumores e metástases.
Exames de imagem recomendados
A ultrassonografia é o primeiro exame feito. Ela mostra se há líquido extra no abdômen, um sinal do câncer.
A tomografia e a ressonância magnética são mais precisas. Elas ajudam a ver a extensão da doença e a planejar o tratamento.
Procedimentos de biópsia
A biópsia é essencial para confirmar o câncer peritoneal. Tecido do peritônio é coletado e analisado em laboratório. Isso ajuda a saber o tipo e a origem do tumor.
Assim, as decisões de tratamento são melhoradas.
Avaliação do índice de carcinomatose peritoneal
O índice de carcinomatose peritoneal é muito importante. Ele examina 13 áreas do peritônio. Mede o tamanho dos nódulos tumorais.
Isso dá uma pontuação que ajuda a prever o prognóstico e as opções de tratamento.
Opções de tratamento disponíveis
O tratamento de câncer peritoneal precisa ser feito de forma personalizada. Isso porque cada caso é único, dependendo do tipo e do estágio da doença.
O objetivo é eliminar o tumor e melhorar a vida do paciente.
Cirurgia citorredutora
A cirurgia citorredutora é uma das principais opções no tratamento de tumores peritoneais.
Ela visa remover o maior volume possível do tumor, sendo frequentemente realizada por um médico especializado em cirurgia peritoneal, devido à complexidade do procedimento.
Em casos mais avançados, pode ser necessário remover órgãos afetados para alcançar melhores resultados.
Quimioterapia intraperitoneal
A quimioterapia intraperitoneal é usada junto com a cirurgia. Medicamentos são aplicados diretamente na cavidade abdominal.
Uma variação é a Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica (HIPEC), que usa água quente para aumentar o efeito do tratamento.
Tratamentos complementares
Existem também tratamentos adicionais. A quimioterapia sistêmica, por via intravenosa, pode ser usada antes ou depois da cirurgia.
Em alguns casos, a imunoterapia também é considerada no tratamento do câncer peritoneal.