Glaucoma: doença silenciosa traz danos irreversíveis
O glaucoma é a principal causa de cegueira permanente no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 60 milhões de pessoas com a doença mundo afora. Só no Brasil são 900 mil.
Prevenção é a melhor forma de combate à cegueira
Sem causar dor e com sintomas difíceis de detectar, o glaucoma somente é identificado com uma visita ao oftalmologista. Se identificada a doença, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes. Dessa forma, as chances do problema evoluir para a cegueira total e definitiva reduz bastante.
A única forma de se proteger do Glaucoma é cuidando da prevenção, através de consultas oftalmológicas frequentes. Investir em um plano de saúde com ampla rede credenciada que reúna médicos qualificados pode facilitar a sua vida. Uma dica para auxiliar a busca pelo convênio ideal, é utilizar um buscador online de planos de saúde. É bem prático e fácil de usar. Em segundos, é possível comparar diversos convênios médicos.
Tipos de glaucoma
- Glaucoma de ângulo aberto: 80% dos pacientes brasileiros tem esse tipo de glaucoma. Normalmente, é mais simples de controlar e o tratamento é feito à base de colírios. O médico precisa acompanhar o paciente a cada três meses. No início, podem ser necessárias visitas mensais ao oftalmologista.
- Glaucoma de ângulo fechado: é mais raro, porém mais grave. Em alguns casos, é necessário recorrer a cirurgia a laser para evitar o avanço das lesões do nervo óptico do paciente. Colírios e comprimidos podem ser receitados.
- Glaucoma congênito: em alguns casos, o paciente já nasce com glaucoma. Em situações como essa, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para evitar a cegueira.
Fatores de risco
O glaucoma pode ocorrer em qualquer época da vida. Mas na maioria dos casos, a patologia costuma aparecer após os 40 anos de idade. De acordo com a literatura médica, pessoas negras têm mais chances de desenvolver a doença. Na prática, pessoas de qualquer biotipo podem apresentar esse quadro clínico.
Além disso, quem é diabético costuma ser mais suscetível a sofrer com essa doença ocular. Entretanto, existem outras enfermidades que podem abrir as portas para o glaucoma. Confira os principais fatores de risco:
- Ser sedentário
- Ter pessoas com glaucoma na família
- Ser diabético e/ou hipertenso
- Ter alto grau de miopia ou hipermetropia
- Ter feito uso de colírios a base de corticóides por muito tempo
- Ter sofrido algum trauma ocular
- Ter mais de 40 anos
- Pele negra
Sintomas da doença ocular
Os sintomas do glaucoma não costumam ser óbvios. Eles vão se desenvolvendo ao longo dos anos. Quando o paciente se dá conta de que não está enxergando bem, costuma ser tarde demais.
Por esse motivo, é indispensável consultar um bom oftalmologista, ao menos uma vez por ano, mesmo que você tenha os olhos saudáveis. Dessa forma, o médico irá observar se não há mesmo nenhum quadro clínico em desenvolvimento.
Tratamentos para pacientes de glaucoma
Consultar um oftalmologista de confiança é o primeiro passo para tratar adequadamente a doença. O tratamento varia de acordo com o estágio em que o glaucoma está e o tipo de quadro clínico (aberto, fechado ou congênito). A cirurgia costuma ser o último recurso recomendado:
- Colírios
- Comprimidos
- Laser
- Cirurgia
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