Cólica Menstrual – por que ocorre? Aprenda aqui como resolver!

O problema da cólica menstrual é comum entre mulheres de todas as idades, e talvez seja menos comum do que deveria. Tendo um nome tão ruim quanto o seu efeito(Dismenorréia), a cólica menstrual é típica em mulheres jovens que acabam se acostumando a tê-las regularmente e acham que é perfeitamente normal. É comum, mas nem sempre normal. O que ocorre aqui é a mesma coisa que ocorre com muitas outras doenças e disfunções do corpo humano: e uso excessivo do famoso analgésico. Isso não quer dizer que a mulher deve sentir as dores e não tomar nada, mas algumas vezes é o caso de uma análise médica e de alguns exames mais detalhados, principalmente se a dor é muito intensa e aparece frequentemente. Se você toma remédio todas as vezes sem se perguntar se deveria estar mesmo sentindo aquilo, se houver uma problema maior você nunca irá saber. Por isso, se a sua dor é in-su-por-tá-vel, procure o seu ginecologista para alguns exames, mesmo ainda tomando o seu bom e velho analgésico.

Entendendo as cólicas

 

A cólica menstrual acompanha a vida de cinquenta por cento das mulheres em idade fértil, levando-as muitas vezes à loucura. Ela é motivo de interrupções no trabalho, mal humor e muitas vezes de uma internação domiciliar a base de remédios e compressas. A dor da cólica é uma das dores mais complicadas que uma mulher pode sentir (dentre as dores naturais), e geralmente localiza-se abaixo do estômago, podendo refletir nas costas, peito e até nas pernas, fazendo com que muitas mulheres fiquem realmente de cama devido às dores. A dor pode ser latente ou intermitente, e algumas vezes alguns sintomas como enjoos, cansaço, diarreia, vômitos, dores de cabeça e desmaios acompanham a dor principal.

 

A cólica é provocada na maioria dos casos de forma natural durante o ciclo menstrual, devido à produção de uma substância chamada prostaglandina, que provoca contrações no útero frequentes e daí as dores que parecem estar dobrando nossas vísceras e torcendo nossos órgãos.  Porém, em alguns casos a causa não é tão natural assim. A chamada dismenorreia secundária é uma dor algumas vezes mais aguda do que a cólica comum, es está associada a alterações do corpo da mulher, como endometriose, infecções, anormalidades na forma do útero e vagina, miomas uterinos ou alguns problemas com métodos anticoncepcionais específicos.

 

Como tratar

 

A cólica tradicional pode ser tratada facilmente com a ingestão de substâncias chamadas anti-inflamatórios não esteroides, que podem ser tomados antes ou durante a menstruação, e bloqueiam parcialmente a produção da prostaglandina, o que vai reduzir ou cortar as cólicas do seu período mais sensível. Podem também ser utilizadas as pílulas anticoncepcionais, que tornam a ovulação menos dolorosa e reduzem todos os efeitos maléficos da menstruação. A ingestão de vegetais e grãos é também muito recomendada para diminuir esses efeitos, aliados a uma diminuição do consumo de gordura animal. A prática de exercícios físicos de forma moderada para as mulheres que sofrem desse problema é muito indicada, podendo reduzir e até inibir os principais fatores da menstruação, como o mal humor e as cólicas. Já a dismenorreia secundária terá um tratamento específico para casa problema e deverá ser protocolado pelo médico, através de exames e diagnóstico profissional.

 

O mais importante é que você converse com o seu médico e pergunte se a sua dor é normal, se o tratamento é simples e se o ciclo natural do seu corpo vai continuar normal após o tratamento. O médico poderá te orientar muito bem com relação a isso, e essa conversa aberta e direta pode evitar muitos dias de sofrimento desnecessário e prejuízo no seu trabalho e estudos, por uma dor que muitas mulheres estão acostumadas, mas que nem sempre deveria estar lá.

 

Analice

Analice Gomes é redatora, blogueira e estudante de moda. Adora ler e viajar e vive compartilhando dicas e toques legais com vocês aqui no Comofazer.etc.br

Um comentário em “Cólica Menstrual – por que ocorre? Aprenda aqui como resolver!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *